Rio

Revolução geográfica no Rio: confira os bairros envolvidos

Conheça os 21 bairros que estão na mira da revolução geográfica no Rio e a proposta de nova divisão istrativa.

Praia da Barra da Tijuca | Riotur
Praia da Barra da Tijuca | Riotur

A cidade do Rio de Janeiro pode ar por uma importante reorganização geográfica. Um projeto de lei em análise na Câmara Municipal propõe a criação da Zona Sudoeste, que englobaria diversos bairros atualmente integrados à Zona Oeste carioca. A votação da proposta está prevista para esta quinta-feira (12).

Caso a medida seja aprovada, o município ará a contar com cinco zonas istrativas, além das já existentes: Zona SulZona NorteZona Oeste e Centro. A nova Zona Sudoeste do Rio teria sua base nos bairros pertencentes às regiões istrativas XVI, XXIV e XXXIV, todas integrantes da Área de Planejamento 4 (AP-4).


Quais bairros podem integrar a nova Zona Sudoeste?

A proposta do vereador Dr. Gilberto inclui na futura divisão os seguintes bairros:

  • Anil
  • Barra da Tijuca
  • Camorim
  • Cidade de Deus
  • Curicica
  • Freguesia (Jacarepaguá)
  • Gardênia Azul
  • Grumari
  • Itanhangá
  • Jacarepaguá
  • Joá
  • Praça Seca
  • Pechincha
  • Rio das Pedras
  • Recreio dos Bandeirantes
  • Tanque
  • Taquara
  • Vargem Grande
  • Vargem Pequena
  • Vila Valqueire

Mesmo com a eventual criação da nova zona istrativa, as superintendências regionais responsáveis por esses bairros não sofrerão alterações — permanecendo com a estrutura atual.


Objetivo é orientar crescimento urbano com mais eficiência

Na justificativa do projeto, o autor destaca que a criação da Zona Sudoeste do Rio de Janeiro tem como finalidade principal organizar melhor a expansão urbana, promover o desenvolvimento econômico e social e garantir o equilíbrio ambiental.

A proposta argumenta que a nova divisão permitiria uma gestão mais eficiente da infraestrutura urbana, especialmente em áreas como transporte públicosegurança e atendimento dos serviços municipais.


Investimentos locais e retorno dos impostos

Outro ponto defendido no projeto é o retorno direto dos recursos arrecadados nesses bairros na forma de investimentos estruturais, como melhorias em mobilidade, saúde e educação. O texto reforça que “nada mais justo do que os recursos arrecadados nesses bairros retornarem na forma de novos e imprescindíveis investimentos”.

O projeto se apoia na Lei Municipal 7.026/2021, que atualizou os limites e características da atual Zona Oeste, servindo como precedente legal para a criação da nova zona.

Se aprovado, o projeto entra em vigor imediatamente após a publicação oficial.